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Ministro do STF suspende depoimentos de servidores de Alagoas na CPI do MST

Foram suspensos, pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), os depoimentos de dois servidores do governo de Alagoas à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

As oitivas de Jaime Messias Silva, diretor-presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), e de José Rodrigo Marques Quaresma, gerente-executivo administrativo do órgão, estavam agendadas para a tarde desta segunda-feira (4).

O Iteral, segundo a CPI do MST, é suspeito de financiar manifestações do MST concedendo recursos para pagamento de alimentação, lonas e até aluguel de ônibus aos participantes. Documentos mostrariam repasses de R$ 6 milhões para organização e logística desses atos.

A decisão do ministro é liminar e foi dada em uma ação movida pela Assembleia Legislativa de Alagoas, que contesta as convocações. O Pleno do STF vai analisar o caso nesta terça-feira (5).

Para o ministro, a princípio não há fatos a serem investigados a partir da oitiva de servidores estaduais que sejam da alçada do Congresso Nacional. Barroso também afirmou que o Legislativo Federal deve respeitar o pacto federativo.

Barroso disse que as justificativas presentadas por deputados para a convocação da dupla “faz menção exclusivamente a questionamentos relacionados à atuação de autarquia estadual”.

“Além disso, conforme certidão trazida aos autos pelo autor da ação, tal entidade sequer teria recebido recursos federais ao longo dos últimos 13 anos”, declarou.

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