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Maceió tem quase 50 mil casas ou apartamentos sem ninguém morando

O afundamento do solo no Pinheiro, Bebedouro, Mutange e redondezas e a evacuação de pelo menos 40 mil pessoas dessas localidades agravaram o problema da habitação em Maceió. Apesar disso, a cada 100 domicílios particulares da capital alagoana, 12 estão sem ninguém morando.

Ao todo, Maceió registra 402.502 casas ou apartamentos dentro do seu território, sendo que 49.760 estão vagos, uma porcentagem de 12,4%. Os dados são do Censo 2022, revelado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, o Brasil tem 11 milhões de residências vazias, sendo 588 mil só na cidade de São Paulo.

No Censo anterior, de 2010, Maceió tinha 312.707 casas e apartamentos, com 29.396 locais vagos, o que representava 9,4%. Isto é, em 12 anos, houve o avanço de 3% na quantidade de imóveis desocupados. Em termos de população, a capital alagoana registra 957.916 e média de 3,39 pessoas por moradia.

A segunda maior cidade do estado, tendo 234.696 habitantes, Arapiraca acumula número ainda maior de imóveis vagos na proporção. São 14,5%. De 95.867 residências existentes no município, 13.914 estão sem ninguém.

Os números dos principais centros de Alagoas, porém, estão distante da Barra de São Miguel, conhecida por suas praias e casas de veraneio, onde 59,3% das residências não têm moradores fixos. A 1ª do estado e a 24ª cidade entre os 5.568 municípios brasileiros existentes.

Na questão do crescimento, Satuba foi quem mais ampliou a quantidade de lares, subindo de 4.136 em 2010 para 9.263 em 2022, mais que o dobro. O 11º município do país com maior crescimento em termos de residências, na média.

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