Preso pela Polícia Federal, o prefeito Gilberto Gonçalves, de Rio Largo, usou o direito constitucional de permanecer em silêncio. O gestor, acusado de integrar desvios milionários na saúde e educação, já foi encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.
Segundo a PF, o prefeito não ofereceu resistência à prisão, que ocorreu nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (22). As autoridades tentaram ouvi-lo na sede da PF, mas GG adotou o silêncio. No caso, o prefeito estava agindo para atrapalhar a investigação, segundo informou a polícia.
O único a se pronunciar foi o advogado de defesa, Fábio Gomes, que disse estar surpreso e classificou a prisão preventiva como ato midiático. “Desde o começo era isso que queriam: um troféu”, afirmou ao Extra.
Esta foi a segunda fase da Operação Beco da Pecúnia versando sobre a investigação de possíveis crimes de desvios de recursos públicos federais, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com recursos do FUNDEB e SUS, que teriam ocorrido no município de Rio Largo desde 2019.