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Dia do Escritor: conheça cinco autores alagoanos que têm prestígio nacional

Alagoas tem um papel importante na literatura brasileira, foi aqui que grandes nomes de escritores alagoanos ganharam destaque no país. Neste dia nacional do escritor, a Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult) reforça a importância do papel ativo da Biblioteca Pública Graciliano Ramos, um dos equipamentos de maior prestígio que respira literatura, valoriza a cultura literária e preserva um acervo de elementos culturais materiais.

A Biblioteca Graciliano Ramos, localizada no Centro de Maceió, abriga mais de 75 mil exemplares e passou por grandes transformações ao longo dos seus 150 anos. As prateleiras apresentam um acervo diverso, que vai dos romances aos livros acadêmicos, dos periódicos aos gibis infantis, dos volumes em braille aos audiolivros, dos exemplares de autores alagoanos à obras raras.

O prédio da biblioteca possui três andares e 54 salas que expõem obras literárias, quadros, esculturas de artistas regionais e artes plásticas da terra, abordando a temática da cultura do povo alagoano.

Alagoas tem grandes nomes na literatura brasileira, uma vez que importantes escritores alagoanos produziram obras que são referências nos dias de hoje. Para celebrar a data e levar inspiração daqueles que deram vida às palavras e transportam os leitores ao universo mágico dos livros, a Secult apresenta cinco escritores alagoanos.

Graciliano Ramos

Escritor e jornalista, Graciliano Ramos nasceu no interior de Alagoas, no município de Quebrangulo. Publicou a sua primeira obra, com apenas 12 anos, no jornal da sua escola denominada O Pequeno Pedinte. Graciliano Ramos ficou conhecido nacionalmente pelo seu estilo próprio de escrita, sem floreios, seco e com uma simplicidade que propicia uma abordagem direta e profunda da realidade dos personagens. Sua obra mais conhecida é Vidas Secas, lançada em 1938, onde retrata uma família de retirantes do sertão nordestino, junto com uma cadela e um papagaio de estimação.

Aurélio Buarque de Holanda

Aurélio Buarque de Holanda é natural da cidade de Passo de Camaragibe, localizada no litoral norte de Alagoas. Foi membro da Academia Brasileira de Letras e escreveu contos e artigos para a imprensa carioca. Além disso, colaborou na produção do Pequeno dicionário da língua portuguesa e, mais de 30 anos depois, lançou o Novo dicionário da língua portuguesa, em 1975, que ficou conhecido como “dicionário aureliano”.

Jorge de Lima

Conhecido como “príncipe dos poetas alagoanos”, Jorge de Lima foi médico, artista plástico, professor e escritor. É natural de União dos Palmares e pertenceu à segunda fase do modernismo brasileiro. Com foco na cultura brasileira, o autor escreveu peças de teatros, romance e biografias destacando os aspectos sociais do regionalismo e da religião. Uma das suas obras mais conhecidas é “Invenção de Orfeu”, lançada em 1952.

Guimarães Passos

Natural de Maceió, Guimarães Passos mudou-se para o Rio de Janeiro e começou a escrever contos, crônicas e versos para alguns veículos de imprensa como Gazeta de Notícias utilizando alguns pseudônimos. Foi um dos membros fundadores da Academia Brasileira de Letras. Parnasiano, entre suas principais obras estão Versos de um Simples (1891), Hipnotismo (1900), Horas Mortas (1901), Dicionário de Rimas (1905) e Tratado de Versificação (1905).

Lêdo Ivo

Lêdo Ivo foi um poeta, romancista, contista, cronista, ensaísta e jornalista brasileiro. Fez jornalismo e tradução, seu primeiro livro foi As Imaginações. Da sua vasta obra, destacam-se títulos como Ninho de Cobras, A Noite Misteriosa, As Alianças, Ode ao Crepúsculo, A Ética da Aventura ou Confissões de um Poeta. Era membro da Academia Brasileira de Letras, eleito em 13 de novembro de 1986 para a cadeira 10, sucedendo a Orígenes Lessa.

Agência Alagoas

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