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Painel de Serviços debate como as demandas do mercado influenciam as empresas

O segundo painel da edição 2024 do Seminário Executivo Economia Digital, realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL) nesta segunda-feira (11), no Centro de Inovação do Jaraguá, abordou o tema Serviços: Gestão da informação e conhecimento impactando no sucesso da economia digital.

Participaram como painelistas o diretor de Educação do Senac Alagoas, Sandro Diniz; o assessor executivo do Senai Alagoas, Júlio Zorzal; e o analista de dados da gestão estratégica do Sebrae Alagoas, Júlio Enders; e, como mediador, o reitor do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), Carlos Guedes.

Abrindo os debates do segundo painel, Sandro Diniz destacou o compromisso do Senac Alagoas com a educação voltada para a inovação no comércio, nos serviços e no turismo. “Nós já colocamos de forma efetiva a inovação como o carro-chefe do nosso negócio. O Senac se insere no universo da economia digital com a oferta de cursos na modalidade de educação a distância, trazendo uma formação inclusiva e homologada às novas demandas do mercado”, afirmou.

As demandas do mercado também impactam no processo produtivo, conforme pontuou Júlio Zorzal, executivo do Senai. Para ele, quando se fala em Sistema Indústria ou Sistema Comércio, fala-se nas conexões existentes no encadeamento produtivo. Neste contexto, é importante a rastreabilidade e a transparência nas cadeias produtivas, especialmente para mercados que priorizam a sustentabilidade.

Ele destacou que, a partir de 2026, a União Europeia exigirá a rastreabilidade completa de produtos como carne, café e cacau, que devem comprovar movimentos de práticas sustentáveis. “O consumidor exige cada vez mais produtos com um ciclo de vida sustentável, e as empresas que não priorizam as questões sociais, ambientais e de governança podem enfrentar sérios problemas de audiência”, frisou.

A rastreabilidade, ainda de acordo com Zorzal, é o acompanhamento do processo desde a sua origem, passando pelo transformação e indo até o mercado final; e isso passa pela gestão da informação.

“A gestão da informação da origem da matéria prima impacta diretamente naquele mercado consumidor e quando eu chego nesse mercado, também tem relacionada a questão da reciclagem, a questão da circularidade que, cada vez mais, o mercado tem exigido. O consumidor tem exigido o produto sustentáveis”, observou.

Por sua vez, Júlio Enders, do Sebrae Alagoas, trouxe dados sobre a maturidade digital dos pequenos negócios. Segundo pesquisa recente, 78% das pequenas empresas encontram-se em níveis emergentes ou intermediários de digitalização, demonstrando a necessidade de avanços no setor de serviços e comércio. “Estamos despertando para a importância dessa transformação digital, mas o comércio ainda enfrenta desafios em sua modernidade digital”, observou.

Ele ainda ressaltou que, com o uso da análise de dados, pequenas empresas podem aprimorar processos e melhorar o relacionamento com o cliente, além de expandir para novos mercados. “A análise de dados permite que as empresas entendam melhor o fluxo de caixa e as necessidades de estoque, gerando valor para o cliente e melhorando a eficiência do negócio”, acrescentou.

Organizado pela Fecomércio AL e com a correalização do Movimento Alagoas Competitiva (MAC), o Seminário Economia Executivo Digital conta com a parceria estratégica do Sebrae, o patrocínio do Sesc, do Senac, do Senai, da Ademi, do BSF, da ASA e da Weni by Vtex, e as parcerias de SECTI, da Sefaz, do Centro de Inovação, da Fapeal, do Ifal, da Thermas de São Pedro, do MME Hoteis, do Build, do Doity, do Grupo Vieira, da YellowKite, do SLG Partners e da Smartalks.ai.

/Assessoria

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