Redação*
Após o Ministério Público Federal (MPF) pedir o arquivamento da ação, a defesa do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), apresentou um pedido de revisão sobre o arquivamento do caso em que o youtuber Felipe Neto o chamou de “excrementíssimo” durante audiência no Congresso.
Lira pedia a abertura de um inquérito para apurar o suposto crime de injúria. No recurso, Lira diz que o youtuber lucrou com a ofensa, que se transformou em engajamento nas redes sociais dele. Ainda segundo o deputado, o insulto dirigiu-se, principalmente, ao cargo de presidente da Câmara.
O Ministério Público Federal (MPF) decidiu pelo arquivamento do caso no último dia 16, ao entender que a conduta de Felipe Neto tratou-se de um “ato de mero impulso”. O pedido foi para que a Justiça do Distrito Federal encaminhe o inquérito à Câmara de Coordenação e Revisão do MPF.
No documento, a defesa de Lira, realizada pela Advocacia da Câmara dos Deputados, diz que Neto possui grande influência nas redes sociais, reunindo mais de 46 milhões de seguidores no YouTube e 16 milhões no Instagram.
“Como o próprio requerido confirmou em suas publicações, mesmo após 72h do ocorrido, o episódio foi um dos assuntos mais comentados no Brasil, com enorme repercussão, o que elevou ainda mais a vaidade do ofensor e o dano ao ofendido”, consta em trecho do pedido.
*com Agências