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Governo garante realocação de moradores dos Flexais, Bom Parto e regiões afetadas

O governador Paulo Dantas participou, na tarde desta segunda-feira (11), de um encontro com moradores dos bairros Bom Parto, Flexais e Vila Saem e das ruas Santa Luzia e Marquês de Abrantes, que ainda não haviam sido incluídos na zona de risco do desastre ambiental causado pela mineração da Braskem.

Na oportunidade, Paulo leu a Carta de Alagoas, na qual garante que os bairros e demais regiões serão incluídos no acordo com a mineradora.

Paulo Dantas destacou que a medida para garantir a reintegração das vítimas já foi tomada pelo Estado e que, na reunião realizada pela manhã no Palácio República dos Palmares, a Prefeitura de Maceió garantiu que vai peticionar concordando com a ação civil pública da Defensoria Pública do Estado para que os bairros Bom Parto, Flexais e Vila Saem, e ruas Santa Luzia e Marquês de Abrantes sejam incluídos como áreas afetadas e seus moradores sejam reintegrados e devidamente indenizados pela Braskem.

“Estamos aqui para reafirmar nosso compromisso com os moradores desses bairros. Eles serão realocados para áreas seguras, com infraestrutura adequada e condições dignas de moradia. A Braskem não vai sair impune e tenham certeza que não descansaremos até que todos estejam seguros e indenizados. Seguiremos lado a lado das vítimas afetadas de forma direta ou indireta, e reforçamos mais uma vez que estamos monitorando todos os impactos do crime da Braskem”, afirmou o governador.

Representantes dos moradores puderam expor suas opiniões acerca do crime ambiental, e pediram o apoio do Governo de Alagoas para que eles não sejam esquecidos. Eles pediram ainda maior apoio do efetivo policial e melhorias na infraestrutura local, pois não há mais casas lotéricas, farmácias, mercados, e até a mobilidade urbana está precária.

“Governador, só o senhor pode nos ajudar, porque estamos isolados do restante da cidade. Falaram que iam revitalizar o nosso bairro, mas pergunto: revitalizar o quê, porque as escolas municipais foram retiradas daqui, os postos de saúde, o nosso mercado. Não temos acesso a quase nada. Aplicativos não reconhecem a área em seus mapas. Estamos cada vez mais isolados e dependentes do poder público”, afirmou o representante da localidade Quebradas, Cícero Batata.

/Agência Alagoas

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