Centenas de estudantes gremistas e trabalhadores da rede estadual de ensino lotaram um dos auditórios do Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Jaraguá, nesta quinta-feira (20), para acompanhar o lançamento do programa Grêmio que Cria, que vai destinar bolsas de pesquisa sobre a primeira infância.
Idealizado pela Secretaria da Primeira Infância, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal) e das secretarias de Estado da Educação (Seduc) e de Governo (Segov), o Grêmio que Cria vai destinar 200 bolsas para estudantes gremistas, no valor de R$ 300,00.
E 50 bolsas de R$ 1.000,00 para profissionais das escolas contemplados em projetos de pesquisa sobre a primeira infância, que vai de zero a seis anos. Uma comissão formada por técnicos da Secretaria da Primeira Infância irá selecionar 50 projetos de pesquisa. As bolsas têm duração de oito meses, prorrogáveis por mais oito.
Em clima de muita festa, o público recebeu o governador Paulo Dantas e a secretária da Primeira Infância, Paula Dantas, além de parlamentares, secretários de Estado e representantes da área de educação.
Segundo Paula Dantas, o projeto inovador atua em várias frentes. Primeiro, vai permitir que o Estado tenha um raio-x detalhado da situação da primeira infância em Alagoas, balizando as políticas para esse público.
Depois, vai iniciar os estudantes em uma atividade acadêmica relevante, com reflexos para o futuro de cada um deles. Por fim, a remuneração ajuda na manutenção de alunos e coordenadores.
“A gente acredita que para pensar a política pública é preciso ter um diagnóstico da sociedade. E a melhor maneira de envolver a sociedade nisso é mobilizar os jovens, que têm rede social, engajamento, contato com outras pessoas, vontade de mudar o mundo”, afirma a secretária. “Nos estudos mais recentes, feitos por grandes universidades, para cada dólar investido na primeira infância, sete voltam para a economia. Isso reduz a pobreza, a violência e a evasão escolar. Então, por que não envolver esses jovens numa pauta que vai mudar a vida das próximas gerações?”, questiona.
Agência Alagoas