Na última segunda-feira, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, indeferiu o pedido de efeito suspensivo em agravo regimental com pedido liminar e manteve a cassação do ex-vereador por Boca da Mata, Valtinho Acioli.
Cassado por aparecer entregando dinheiro para eleitores em suposta troca de votos, em plena via pública e à luz do dia, Valtinho se encontra inelegível, juntamente com o seu pai, o ex-prefeito Valter Acioli, além Zezinho Tenório, candidato derrotado nas últimas eleições municipais.
Em Boca da Mata, a dificuldade da oposição local também reside na tentativa de unir gregos e troianos: tentam dar as mãos figuras que elogiavam diuturnamente o líder Gustavo Feijó e o atual prefeito, Bruno Feijó, e nomes ligados à antiga gestão do ex-prefeito Zé Tenório, que também ficou inelegível após condenação pela prática de improbidade administrativa enquanto governou Boca da Mata. N
esse quadro de completa indefinição, o desgaste do grupo oposicionista é aprofundado e tende a gerar maior esvaziamento. Na próxima terça-feira, dia 1º de agosto, fará um ano que Valtinho teria sido condenado pelo TRE/AL.
A Corte por maioria dos votos chegou a cassar a candidatura de Valtinho, que além de perder o mandato, ficará 8 anos inelegível, por compra de votos praticada nas eleições de 2020, quando ele disputou a reeleição. Outros três candidatos também foram condenados, Valter Acioli de Lima, pai de Valtinho, Enio Costa e José Sabino Maynart Tenório (Zezinho).
Assessoria